
Ao longo deste ano, nosso sócio Leonardo Leite tem manifestado grande preocupação com uma perigosa e arriscada tendência corporativa: a diluição do papel estratégico dos departamentos jurídicos, com ampliação de escopo, redução de estrutura e de senioridade, e redução da posição no organograma.
Ele observa que, apesar de a advocacia corporativa ter conquistado maior protagonismo e proximidade com o negócio nas últimas décadas, algumas reestruturações recentes estão revertendo as conquistas e fazendo com que os departamentos jurídicos percam seu reporte direto à presidência/conselho das empresas, sofram com a perda de autonomia e de recursos, e sejam excessivamente agrupados com outras áreas.
Essa ampliação do escopo, sem o reforço proporcional de meios, levanta questões sobre o foco e a efetividade do jurídico, e a importância efetiva da área junto às empresas, podendo limitar sua capacidade de gerar valor de forma sustentável.
O tema foi inclusive debatido em um painel na Fenalaw 2025, moderado por Leite, onde experientes executivos jurídicos confirmaram o risco e apresentaram suas visões e análises. O encontro focou em discutir caminhos e alternativas para que os departamentos jurídicos tentem reverter a perda de reconhecimento e, ao mesmo tempo, retomar a tendência para se aproximar ainda mais do negócio e dos principais executivos.
Para mais informações, acesse o artigo de Leonardo sobre o tema: