Em sua coluna mensal sobre ESG no Blog da LEC, neste último mês de julho, nosso sócio Leonardo Leite escreveu sobre o impacto das decisões das empresas em seus parceiros e a jornada de construção da sustentabilidade plena ao longo das cadeias produtivas, observando que esta é complexa, longa e sensível, demandando muito cuidado e responsabilidade.
Numa interessante reflexão, Leonardo afirma que a aplicação dos conceitos ESG precisa ser partilhada por todos os envolvidos em determinada cadeia de produção / prestação de serviço para que possamos efetivamente falar em sustentabilidade e criação de valor. É essencial que as partes envolvidas colaborem com o processo; se ajudem, incentivem e cobrem uns aos outros em benefício do planeta, tomando cuidado para que não se criem apenas cobranças e imposições, sem parcerias.
Precisamos do compromisso e da dedicação de todos os participantes da cadeia de valor, apoiando uns aos outros, para que seja legítimo que se apresentem ao mercado como efetivamente comprometidos com o ESG. Não basta, portanto, que apenas uma etapa implemente os pilares da sustentabilidade, e nem que apenas se cobre das demais, sem ajudar e sem alinhar os passos necessários para que todos lidem com a questão de maneira responsável e realista.
De acordo com o autor, o próprio conceito de sustentabilidade efetiva plena inclui, também, o ato de “cuidar” dos parceiros, ajudando, e por vezes treinando, e talvez até financiando certos ajustes, para que esses realmente melhorem e consigam operar de maneira a se evitar que práticas “insustentáveis” continuem no mercado – mas em efetiva parceria, e não apenas cobrando ou exigindo.
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